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Dados da Via São Paulo > São Bento do Sapucaí > Pedra do Baú > Distraídos Venceremos

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Chegando da base da “Rampa da Morte”. Ana fazendo a limpeza da enfiada mais exposta da via. Acervo de Eliseu Frechou.
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Em roxo, a variante que vai do platô MSP ao platô do Bombardeio. Em verde, um trecho original da Distraídos e, em vermelho, as vias O Arco do Baú e Suave Desespero. Em amarelo, a via Seu Madruga e os Chaves
Distraídos Venceremos
O traçado imaginário da via, e a equipe de 94. De azul, Antônio Sertão; Eliseu Frechou de calça verde; Pauletto mais à direita, Bito e Du Bois de costas. Imagem de Carlos Zaith. Acervo Eliseu Frechou


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7º VIIa A3 D5
Cadastrada por: Luciano Bender, em 18-06-2024 às 18:42
Alterada por: Luciano Bender, em 18-06-2024 às 18:52
Modalidade: tradicional
Tipo de via: principal
Face: norte
Tipo de escalada predominante: agarras e aderência
Extensão: 250 metros
Descrição: A Distraídos Venceremos desenvol­ve-se no trecho mais extenso de rocha exposta da Pedra do Baú, na face voltada para São Bento, intercalando nas 3 e 4 corda­das iniciais, rampas de aderência ou agar­ras, com pequenas fissuras, diedros ou fendas de mão, que foram percorrido em escalada natural, sendo a proteção feita com equipamento móvel (Friends grandes e Nuts também grandes), 3 paradas (finais de cordada) foram feitas originalmente em móvel ou em proteção natural (árvo­re) e uma parada em chapeletas. A difi­culdade máxima encontrada neste trecho está em torno do 5° grau.

A cerca de 120 metros do chão insta­lou-se em bivaque para pernoite que foi mantido até o final da conquista, em pla­tôs de vegetação secundária (capim) e que serviu de ponto de partida no ataque à parte mais difícil da escalada - um trecho vertical que na maior parte é negativo e que consumiu os dias restantes da con­quista. Procurou-se evitar nesta parte o uso desnecessário de proteções fixas na pedra, algo que a ética moderna de mon­tanha classifica como escalada limpa. Um pequeno trecho em artificial fixo (re­bites) foi aberto com o auxílio de uma furadeira elétrica, permitindo economia de tempo e do desgaste natural que ocor­reria se o mesmo trecho tivesse de ser aber­to no martelo. Nos cerca de 90 m deste trecho encontrou-se nesta primeira ascensão dificuldades naturais de até 7° grau, e artificiais de A2 a A3.

Toda esta parte da escalada, com colo­ração avermelhada característica, apresentou grandes problemas aos escaladores em vista da descamação da rocha na forma de placas que iam desde pequenas agarras até platôs inteiros com dezenas de quilos, apresentando possibilidade de queda imi­nente para o guia e bombardeio garantido a quem ficasse abaixo.

A uns 20 m do cume a parede volta a apresentar-se mais simpática, com fissuras que permitiram o uso de material móvel, além de surgir um belíssimo platô (platô do anoitecer). A dificuldade desta passa­gem, em torno de 5° grau, pode aumentar no caso de umidade (neblina, chuva), co­mo ocorreu durante os dias de escalada. - Karina Filgueiras

Extensão estimada.
Fonte: Karina Filgueira, em seu blog, disponível no endereço: https://karinafilgueiras.blogspot.com/2009/06/blog-post.html
Data da conquista: 1991
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